Em entrevista n'O Estado da Nação, programa conduzido por João Marcelino, diretor do DN, e Paulo Baldaia, diretor da TSF, Rui Vilar realça ainda que "uma parte daquilo a que se atribuem as rendas excessivas resulta de contratos que foram estabelecidos pelo Governo quando exigiu das empresas determinados níveis de capacidade produtora". .Além da atualidade, o antigo presidente da Gulbenkian que foi ministro logo após o 25 de Abril quis falar sobre os 40 anos de democracia que se assinalam esta semana. A propósito do regime, destaca que o sistema eleitoral merecia ser aperfeiçoado e que o estatuto político do Presidente da República deveria ser repensado, já que os seus poderes são limitados e não podem corresponder às expetativas dos cidadãos. .Afirma que tem havido "um enorme défice de estratégia" no nosso País e que era importante que, durante a campanha eleitoral para as europeias, se discutisse verdadeiramente a Europa. E acrescenta que a presidência de Durão Barroso na Comissão Europeia foi "profundamente afetada pela crise"..Abordando ainda a crise no leste da Europa, nomeadamente a situação da Ucrânia e a dependência da energia com origem na Rússia, sublinha que a Península Ibérica tem condições para ser alternativa à Rússia em termos de abastecimento energético..Leia a entrevista completa no e-paper do DN.